Já comentei em outro post um pouco sobre a Medicina que visa a mudança do estilo de vida, mas a verdade é que boa parte das pessoas não consegue perder peso assim. Há quem viva à base de dieta, faz atividade física com frequência e intensidade, e não vê a balança baixar. 

55% da população brasileira está acima do peso, e o desenvolvimento de substâncias que simulam hormônios de saciedade fabricados pelo nosso organismo vem para agregar no tratamento.

Os análogos de GLP-1 chegaram impactando. Iniciou-se com Liraglutida (Victoza e Saxenda), evoluindo para a injeção semanal  Semaglutida (Wegovy/Ozempic). Já disponível nos EUA temos a Tirzepatida (Zepbound/Mounjaro -  com previsão de chegada em breve por aqui),  um análogo de dois hormônios, e por isso sua maior potência, reduzindo em média  22,5% do peso corporal.

E tem mais novidades vindo…estudos de novas moléculas como a Cagrisema (Cagrilintida+Semaglutida) devem integrar o arsenal terapêutico no tratamento da obesidade. Mais opções seguras e efetivas, melhor para os pacientes!

O termo Medicina do Estilo de Vida (MEV), do inglês Lifestyle Medicine visa a promoção de hábitos de vida saudáveis, e consequente prevenção de doenças crônicas, como a Obesidade. 

Baseada em evidências científicas, a MEV utiliza técnicas com foco na mudança de hábitos, com o objetivo de  estabelecer  uma vida mais plena, um bem-estar não só físico, mas também mental e emocional. 

Adotando os principais hábitos saudáveis - não fumar, não consumir álcool em excesso, ter uma alimentação balanceada, praticar regularmente uma atividade física, dormir bem , e  ter bons relacionamento - a expectativa de vida aumenta em 6 a 10 anos, você melhora sua qualidade de vida, e ainda pode reprogramar alguns genes associados a Doenças Crônicas como Câncer de Próstata e Câncer de Mama. 

Que tal começar a programar sua longevidade desde já?

Você sabia que logo nos primeiros meses após a Cirurgia Bariátrica (CB) os ossos de quem fez CB já começam a sofrer alterações?

Isso ocorre devido a rápida perda de peso, associada a uma dieta mais restritiva, e muitas vezes a deficiência de vitamina D. Pessoas com dietas restritivas em leite e derivados têm maior propensão a alterações ósseas, mas não são as únicas em que a suplementação deve ser avaliada.

Com A Densitometria Óssea é possível avaliar a massa óssea atual, e também acompanhar sua evolução ao longo dos anos. 

A baixa massa óssea pode levar a um osso mais frágil, osteoporose, e consequente aumento no risco de fraturas, e prejuízo na qualidade de vida.

Cuidar do seu osso é investir na sua independência!